30/08/13

Tofu com Legumes

Ingredientes (4 pessoas – 40 minutos)
1 c. (sopa) de molho de soja
1 sumo de 1 limão
2 dl de caldo de legumes
2 c.  (sopa) de azeite
3 dentes de alho
300 g de tofu
150 g de brócolos
2 cenouras
1 chávenas (café) de cogumelos laminados
1 chávenas (café) de milho cozido
1 c. (chá) de amigo de milho
1 c. (sopa) de água
Semente de sésamo q.b.

Preparação
1.      Misture o molho de soja com o limão e o caldo de legumes. Reserve.
2.      Aqueça o azeite nu wok ou numa frigideira larga e junte-lhe os alhos esmagados com a casca. Corte o tofu aos cubos, junte-os à frigideira e deixe saltear durante cerca de 3 minutos, mexendo de vez em quando.
3.      Separe os brócolos em pequenos florículos, descasque e corte as cenouras em palitos. Retire o tofu da frigideira e coloque nela os legumes. Deixe-os saltear, mexendo durante 3 a 4 minutos, e regue-os depois com o molho que preparou inicialmente.

4.      Junte por fim os cogumelos e o milho, ambos escorridos, e o amido de milho previamente dissolvido na água. Volte a introduzir o tofu na frigideira, misture tudo muito bem e com delicadeza e deixe cozinhar até o molho espessar um pouco. Sirva polvilhado com sementes de sésamo.

Tofu salteado com legumes e esparguete

Ingredientes (4 pessoas)
500g de tofu
Sumo de 1 limão
Orégãos secos q.b.
200g de esparguete integral
2 cenouras
300g de ervilhas
Sal
1 alho-francês
1 cebola
2 dentes de alho
2 colheres (sopa) de azeite.

Preparação
1.      Arranjar o tofu, corte-o em cubos e tempere-os com o sumo de limão e orégãos secos. Coza o esparguete integral em água fervente, retire-o da água, passe-o por água fria e reserve.
2.      Descasque as cenouras e corte-as em pequenos pedaços. Coza-as juntamente com as ervilhas em água temperada com sal. Escorra e reserve.
3.      Lave o alho-francês e corte-o em rodelas finas. Descasque e pique a cebola e os dentes de alho. Aloure estes legumes no azeite, até que a cebola fique transparente.

4.      Junte o tofu, as ervilhas e as cenouras. Envolva e deixe cozinhar durante 5 minutos, mexendo de vez em quando. Acrescente depois o esparguete, tempere com um pouco de malagueta e retire do lume. Polvilhe com mais orégãos picados e sirva.

Bifes de Tofu grelhados com legumes salteados

Bifes de Tofu grelhados com legumes salteados



Para 4 pessoas
4 bifes de tofu (finos)
2 cenouras pequenas
100 g de feijão verde
2 batatas doces pequenas
2 flores de bróculos
1 colher sopa de gengibre ralado
Cebolinho cortado pequeno
Óleo de sésamo tostado
Sal q.b.

Preparação
Cozer os legumes em água a ferver só por 10 minutos (para não ficarem moles) e reservar para depois cortar em pedaços médios. Entretanto aquecer uma grelha com óleo de sésamo tostado e grelhar os bifes só com sal e até ficarem crocantes.
Num Wok ou numa frigideira grande aquecer o óleo de sésamo e cozinhar um pouco o cebolinho e o gengibre, de seguida saltear os legumes.
Numa travessa dispor os bifes com os legumes e, se desejar, acompanhar também com uma salada verde.

Bom apetite!

29/08/13

Conselhos sobre Alimentação Infantil


 Entre todos os factores ambientais que condicionam a nossa vida, a alimentação é sem dúvida o mais importante. Se ela for incorrecta, por carência, excesso ou desequilíbrio, mais tarde ou mais cedo pode aparecer a doença. Na realidade, parafraseando o ditado popular, nós somos aquilo que comemos, desde o primeiro momento da vida independente e, já antes, de acordo com a alimentação, errada ou certa, da nossa mãe.

Leite materno
Ao nascer, e durante os primeiros 4-6 meses de vida, o leite materno identifica-se em absoluto com as necessidades do bebé, pelo seu valor nutricional, imunológico, psicológico e reacional. É um alimento vivo, completo e natural, perfeitamente adaptado às características e realidades digestivas do bebé, e à sua relativa imaturidade.
Protege o bebé contra muitas infecções, como, por exemplo, as gastroenterites e as diarreias em geral, bem como, entre outras, as infecções respiratórias, as otites e as infecções urinárias.
A alimentação materna parece ainda proteger a criança das alergias, ou protelar o seu aparecimento. Promove um melhor desenvolvimento psicomotor da criança, pela qualidade da interacção mãe/filho, durante a mamada. Não há desenvolvimento saudável sem relacionamento adequado. Se há uma boa relação mútua entre a mãe e o bebé durante a aleitação, os dois saem enriquecidos da experiência: a mãe na sua auto-‑estima e o bebé na sua vinculação à mãe, na sua segurança afectiva.
Uma boa higiene da amamentação, pressupõe uma alimentação correcta da mãe e uma total abstenção de todas as substâncias aditivas (não lícitas ou mesmo lícitas) que possam afectar o normal desenvolvimento do organismo em geral e nomeadamente do sistema nervoso do bebé (álcool, tabaco, outras drogas, bebidas com alcalóides, etc.). Embora não sejam conhecidos estudos sobre o assunto, podemos interrogarmo-nos se a passagem destas substâncias nocivas para o bebé através do leite da sua mãe, não poderão vir a influenciar, mais tarde, a sua apetência pelas mesmas substâncias.
Importa, também, que a alimentação da mãe seja rica em fruta, vegetais, cereais, oleaginosas e em quantidades adequadas de leguminosas, para que o leite que produz seja o mais saudável e higiénico possível.



Aleitação artificial
Na falta do leite materno, há que administrar ao bebé, nos primeiros meses, um leite de substituição. A indústria alimentar tem providenciado uma gama crescente e cada vez mais actualizada de leites (ou fórmulas lácteas), infantis. Aqui, até, e de acordo com a nossa maneira de ser latina, de portugueses, talvez nos estejamos a candidatar ao país com mais leites infantis: ao que me dizem, mais de 90! Mas, apesar de todos os progressos dos últimos anos e parafraseando um conhecido pediatra, “nada pode imitar ou substituir o leite produzido por duas generosas glândulas mamárias”. Na realidade, muitos dos constituintes nutricionais e imunológicos do leite materno ainda se encontram por estudar ou mesmo por descobrir.
Embora todos os leites que se encontram no mercado tenham uma composição relativa em macro e micro nutrientes que respeita os valores mínimos e máximos legislados pela União Europeia para os diferentes grupos de leites, a sua variação é tão grande e complexa que exige uma constante actualização do médico prescritor, constituindo mesmo, por vezes, um grande quebra-cabeças. Em última análise, a escolha de um leite artificial tem, sobretudo, a ver com as características e a resposta do bebé ao seu consumo, comparando o seu desenvolvimento somático com o dos bebés alimentados ao peito.
Para bebés não tolerando os derivados do leite de vaca (ou cujos pais optem por uma alimentação sem derivados animais), existem as fórmulas à base de proteínas de soja, com a proteína intacta ou hidrolisada. Mas ainda hoje é controversa, por exemplo, a sua utilização na prevenção das alergias. Estas fórmulas devem ser enriquecidas com metionina e L-carnitina e taurina (ausente na soja), bem como com selénio, para as adequar às necessidades do bebé. As fórmulas hidrolisadas à base da proteína de soja, contêm também uma fonte de proteína animal, habitualmente o colagéneo de porco.

Diversificação alimentar
A diversificação alimentar consiste em introduzir outros alimentos para além do leite materno (ou das fórmulas lácteas) e continua até que a criança se venha a integrar na alimentação semelhante à do resto da família. É importante porque permite proporcionar ao bebé nutrientes e energia para as suas necessidades que já não são cobertas por uma alimentação exclusivamente láctea. Também é fundamental para o desenvolvimento das suas competências sensoriais e da sua educação e integração no ambiente familiar e social que a rodeia. A educação alimentar (a par da do sono) é, porventura, o primeiro acto (e bem significativo) da sua educação.
A diversificação alimentar não se deve iniciar nem antes dos 4-6 meses nem depois dos 6-8 meses. Está condicionada pela capacidade gástrica do bebé; pela sua maturação enzimática (por exemplo, a fibra só é bem tolerada a partir do 2º semestre); e, entre outros factores, pela dentição, que facilita a utilização de alimentos com maior consistência.
A diversificação precoce pode interferir com o aleitamento materno e apresenta outros riscos, como: dificuldade na deglutição, sobrecarga renal, maior risco de alergia, intolerância a certos componentes alimentares e risco infeccioso (gastroenterites), pelo desmame precoce.
A diversificação tardia pode também configurar um risco, quer nutricional quer educativo e de socialização, como já salientámos, pelo que a entrada progressiva de novos alimentos deve ser sempre atempadamente feita.
Não há regras fixas para a diversificação alimentar, dado que ela depende da evolução nutricional da criança, bem como de variáveis económicas, socio-culturais e até geográficas. Por exemplo, as papas poderão ser a primeira opção de comida mais sólida num bebé com mais dificuldade na progressão do peso, mas o puré de legumes poderá ser mais aconselhável introduzir primeiro nos bebés com peso a mais ou mais “gulosos”. Neste caso, se introduzimos primeiro as papas, já será mais difícil dar-lhes depois as sopas.
Sobretudo no caso de crianças potencialmente atópicas (alérgicas) é prudente introduzir só depois dos 9 meses (ou mesmo depois do ano) alimentos como os ovos, peixe, citrinos, tomate, leguminosas secas ou morangos. Em todo o caso, é fundamental habituarmos os bebés a uma diversificação alimentar no momento indicado, procurando sempre incutir-‑lhes, desde cedo, regras alimentares correctas e o gosto por alimentos saudáveis, nomeadamente fruta e vegetais, o que é de extrema importância nas idades subsequentes.

Praticar um bom pequeno‑almoço, pelo menos com leite e pão com doce ou manteiga, ou então uma papa láctea e fruta.
As difíceis idades pré-escolar e escolar!
A partir dos 2-3 anos, há uma desaceleração do crescimento e um progressivo aumento da autonomia da criança. Isso leva a uma diminuição da quantidade de alimentos necessários ao bom desenvolvimento da criança, ao aparecimento de uma certa falta de apetite (relacionada com esta diminuição) e ao hábito de procurar alimentos e guloseimas no intervalo das refeições que, naturalmente, agravam a anorexia. Por isso, é importante que sejam ensinadas e cumpridas algumas regras e comportamentos alimentares, que podem condicionar as atitudes da criança pela vida fora:
 regularidade nas horas das refeições;
 pouco consumo de alimentos açucarados, em especial no intervalo das refeições;
 evitar o consumo de guloseimas, gelados, batatas fritas, refrigerantes e sumos, sobretudo entre as refeições;
 evitar, no entanto, intervalos muito grandes entre as refeições, à semelhança dos adultos, o que pode provocar baixa de açúcar no sangue, levando a criança a ficar apática ou birrenta;
 praticar um bom pequeno-almoço, pelo menos com leite e pão com doce ou manteiga, ou então uma papa láctea e fruta. O hábito de comer bem ao pequeno-almoço mantém a criança com boa energia durante a manhã e evita a necessidade de uma colação a meio da manhã, tão erradamente em moda, hoje. Esta colação se for de leite com chocolate, como é muito usual, é um factor euforizante para a criança, sobretudo nas mais predispostas à hiperactividade, pelo efeito da teobromina do chocolate, que é um alcalóide e que, como todos, pode causar habituação. Além disso, uma refeição, mesmo pequena, a meio da manhã, pode diminuir acentuadamente o normal apetite para o almoço, que habitualmente é dado cedo nestas idades.
 Nunca dar à criança qualquer porção de álcool, por pequena que seja. A saúde da criança pode ser seriamente prejudicada e pode estar lançada a semente para mais um bebedor, a juntar às centenas de milhar que infelizmente já temos.

A entrada de muitas mães no mercado de trabalho e a ida precoce das crianças para os infantários veio aumentar ainda mais a importância das refeições, sobretudo do jantar, como espaço de reunião e de partilha para a família. A TV nunca deveria estar ligada nestes momentos, que são sagrados para que todos se possam fazer ouvir e partilhar os seus sentimentos e experiências. Esta atitude é ainda mais importante quando se têm adolescentes em casa, que precisam mais de ser ouvidos e compreendidos do que de pão para a boca!

Adolescência: período máximo de risco nutricional
Uma boa alimentação nesta fase da vida é fundamental para um bom e harmonioso desenvolvimento e para evitar doenças crónicas da idade adulta como, por exemplo, a obesidade, a diabetes e as doenças cardiocirculatórias. Nesta faixa etária, as necessidades nutricionais são mais elevadas do que em qualquer outra. Também é, normalmente, o período mais saudável da vida e aquele em que se tem mais apetite, o que é um óptimo mecanismo natural para ajudar o adolescente a satisfazer as suas acrescidas necessidades.
A dieta do adolescente deve ser, por isso, abundante e, sobretudo, equilibrada. É importante que lhe seja administrada uma quantidade importante de proteínas (10-15% do valor total da dieta), fundamental para a formação e a manutenção dos equilíbrios biológicos num organismo em desenvolvimento acelerado. As proteínas devem ser diversificadas, entre as de alto e baixo valor biológico, de forma a conter os 10 aminoácidos essenciais ao desenvolvimento (carne, peixe, ovos, lacticínios, leguminosas, oleaginosas). As crianças e jovens que não comem alimentos cárneos, deverão, nestas idades, ser predominantemente ovo-lacto-vegetarianos.
Todos os outros alimentos da pirâmide alimentar devem estar presentes, nomeadamente os cereais, (fornecedores ímpares dos hidratos de carbono) e as frutas e legumes tão importantes no fornecimento de vitaminas e sais minerais indispensáveis para um desenvolvimento harmonioso. O ferro, o cálcio e o zinco podem ter que ser suplementados, para evitar carências.
A sopa, que deveria estar presente nos regimes alimentares de todas as idades, a partir dos 6 meses, é ainda a melhor forma de veicular muitos nutrientes indispensáveis à saúde, ajudando a manter um bom funcionamento do intestino, como sempre lembrava o saudoso Mestre português da Nutrição, Dr. Emílio Peres.*
As gorduras devem estar limitadas, já desde os dois anos, a um máximo de 30% do total do aporte calórico, no sentido da prevenção das doenças cardiovasculares.

A sopa, que deveria estar presente nos regimes alimentares de todas as idades, a partir dos 6 meses, é ainda a melhor forma de veicular muitos nutrientes indispensáveis à saúde, ajudando a manter um bom funcionamento do intestino.
Riscos particulares da adolescência
O amadurecimento somático e psicológico acelerados e a tendência para a procura de autonomia do adolescente, pode levá-lo à adopção de hábitos alimentares que fujam aos bons hábitos trazidos da infância e aos padrões habituais dos familiares mais velhos. Estão neste caso os horários irregulares das refeições, mesmo com perda de refeições importantes e o consumo do chamado “junk food”, com alimentos com muitas calorias e baixo valor nutritivo.
A necessidade de se sentir incluído no seu grupo e a preocupação com o seu aspecto exterior, pode ainda levar o adolescente a praticar um regime alimentar próprio, muitas vezes ligado a determinadas filosofias de vida.
Um estudo iniciado pela OMS em 1982 e que envolve mais de 30 países, indicia que o consumo de alimentos saudáveis está ligado, nestas idades, a outros comportamentos como não fumar, não beber, não consumir drogas, melhor aproveitamento escolar, melhores relações com a família e menor envolvimento em actos de violência. Pelo contrário, uma alimentação menos saudável, surge ligada a um tempo prolongado diário diante da televisão e outras actividades sedentárias, a maiores comportamentos de risco (consumo de tabaco, álcool e drogas), a mais afastamento da família e a maior pessimismo perante a vida. 
O não se sentir bem dentro de si mesmo, leva muitos jovens, nestas idades, a desejarem mudar o seu corpo. Sentem-se gordos e desajeitados! A juntar aos seus sentimentos, existe a pressão da sociedade que impõe estereótipos de beleza exagerados, que levam a restrições alimentares para os conseguir, contribuindo para o aparecimento, cada vez mais frequente, de doenças do comportamento alimentar (anorexia, bulimia, anorexia/bulimia - VER Saúde e Lar Abril/07).
Segundo um estudo recente da Universidade do Minho, mais de 3% das adolescentes e jovens portuguesas entre os 12 e os 32 anos, sofre de distúrbios alimentares, o que perfaz um total de cerca de 25 mil raparigas.
A monitorização destas situações é uma tarefa árdua e complexa, exigindo a contribuição de uma equipa de especialistas.

Arriscaria, assim, a dizer (se é que mais de quatro décadas da prática da Pediatria me dão esse direito), que se habituarmos as nossas crianças, desde o berço, a uma alimentação correcta, equilibrada, saudável e a tempo e horas, as ajudaremos a passar por toda a vida com muito mais saúde e alegria de viver, com uma muito melhor integração familiar e social e mais a coberto dos desvios patológicos e dos comportamentos aditivos tão frequentes nos nossos dias.&

Samuel Ribeiro
Pediatra

* Ref.: “Nutrição pediátrica – Princípios básicos” (Aires Cleofas da Silva - João Gomes-Pedro)

Tofu à portuguesa

Cozinhar com tofu
Ingredientes (4 pessoas)
4 dentes de alho
1 ramo de coentros ou salsa
Sal
1 dl de azeite
200 g de batatinhas novas
1 cenoura
1 couve portuguesa.

Preparação
1.      Descasque e pique os alhos, bem como os coentros ou salsa. Coloque o tofu numa taça tempere-o com um pouco de sal. Junte-lhe os alhos picados e os coentros ou salsa. Por fim, adicione o azeite, misture bem e deixe marinhar, tapado, durante algum tempo.
2.      Lave muito bem as batatinhas e descasque a cenoura. Coza estes legumes em água temperada com sal, durante 20 minutos. Lave a couve e coza-a também até ficar tenra.
3.      Escorra o tofu, grelhe-o de ambos os lados e depois corte-o em cubos. Disponha-o num prato fundo, alternando com as batatas e a cenoura cortada em pedaços. Termine com o tofu, tempere com sal e regue com o molho da marinada. Sirva de seguida.

Tofu à portuguesa
Ingredientes
400 g de tofu
Sal q.b.
2 dentes de alho
300 g de macarrão
2 cenouras
1 alho-francês
4 colheres de sopa de azeite
200 g de rebentos de sola de lata
50 g de azeitona em rodelas
1 colher (sopa) de margarina vegetal
60 g de farinha
6 dl de leite de soja quente
1 pitada de noz-moscada

Salsa picada q.b.

28/08/13

Jambalaya de Legumes

O Jambalaya contém tradicionalmente salsichas condimentadas, mas é um prato igualmente delicioso com legumes nesta versão vegetariana com especiarias o Jambalaya de legumes.

Ingredientes (4 pessoas)
75 g de arroz integral
2 colheres de sopa de azeite
2 dentes de alho, esmagados
1 cebola vermelha, cortada em oito
1 beringela, cortada em cubos
1 pimento verde, cortado em cubos
6 maçarocas de milho bebés, cortadas ao meio longitudinalmente
50 g de ervilhas congeladas
100 g de pequenos florículos de brócolos
150 ml de caldo de legumes
225 g de tomate enlatado, picado
1 colher de sopa de concentrado de tomate
1 colher de chá de temperos crioulos
Colher de chá de flocos de chili
Sal

Preparação:
- Coza o arroz numa grande panela com água a ferver com sal durante 20 minutos até estar bem cozido. Escorra. Enxagúe-o com água a ferver, voltando a escorrer e reserve.
- Aqueça o azeite numa frigideira de fundo pesado e refogue o alho e a cebola, mexendo constantemente, durante 2-3 minutos.
- Adicione a beringela, o pimento, o milho, as ervilhas e os bróculos à frigideira e cozinhe, mexendo ocasionalmente, durante 2-3 minutos.
- Junte o caldo de legumes e o tomate enlatado, o concentrado de tomate, os temperos crioulos e os flocos de chili.
- Tempere a gosto e cozinhe em lume brando durante 15-20 minutos, até os legumes estarem tenros.

- Envolva o arroz na mistura de legumes e cozinhe, mexendo bem, durante 3-4 minutos ou até estar quente. Transfira a jambalaya de legumes para um prato de servir aquecido e sirva imediatamente.

Quiche de brócolos e couve-flor

Esta receita vegetariana de quiche de brócolos e couve-flor trata-se de uma quiche especial e muito saborosa cuja massa pode ser feita com antecedência e congelada até ser necessária. A quiche de brócolos e couve-flor é preparada com cebola, caldo de legumes, leite e queijo cheddar, tudo isso em conjunto com os brócolos e a couve-flor com um sabor a paprika. Este prato vegetariano tanto pode ser servido em refeições mais requintadas como em festas, mas por ser tão fácil e rápido de fazer é um prato prático para refeições mais casuais. Pode acompanhar a quiche de brócolos e couve-flor com a deliciosa salada de legumes marinado, ou em alternativa pode acompanhar com bhaji brindil.

INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Calorias: 252 Kcal
Açúcares: 3 g
Proteínas: 7 g
Gorduras: 16 g
Hidratos de Carbono: 22 g

Ingredientes: (8 pessoas)
175 g de farinha de trigo
Pitada de sal
1/2 colher de chá de paprika
1 colher de chá de tomilho seco
75 g de margarina
3 colheres de sopa de água

RECHEIO
100 g de florículos de couve-flor
100 g de florículos de brócolos
1 cebola, cortada em oito
25 g de manteiga ou margarina
2 colheres de sopa de farinha de trigo
6 colheres de sopa de caldo de legumes
125 ml de leite
75 g de queijo Cheddar, ralado
Sal
Paprika, para guarnecer

Preparação:
- Para fazer a massa, peneire a farinha e o sal para uma tigela. Junte a paprika e o tomilho e adicione a margarina. Junte a água e ligue tudo até formar uma massa.
- Tenda a massa sobre uma superfície polvilhada com farinha e use-a para revestir uma forma de tarte de 18 cm com fundo amovível. Pique a base com um garfo e forre-a com papel vegetal. Encha com feijões secos e leve ao forno previamente aquecido, a 190° C, durante 15 minutos. Retire o papel vegetal e os feijões e volte a colocar a massa no forno durante 5 minutos.
- Para fazer o recheio, coza os legumes numa panela com água a ferver com pouco sal durante cerca de 10 minutos até estarem tenros. Escorra e reserve.
- Derreta a manteiga numa frigideira. Junte a farinha e cozinhe, mexendo constantemente, durante 1 minuto. Retire do lume, adicione o caldo e o leite e volte a colocar ao lume. Deixe ferver, mexendo, e junte 50 g do queijo. Tempere a gosto com sal e pimenta.

- Coloque a couve-flor, os brócolos e a cebola sobre a massa. Cubra com o molho e polvilhe com o queijo. Volte a levar ao forno durante 10 minutos até o queijo começar a borbulhar. Polvilhe a quiche de brócolos e couve-flor com paprika, guarneça e sirva, delicioso acompanhado de uma salada vegetariana.

27/08/13

Espinhafres com Pinhões e Tarte de Morangos


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Espinafres
O espinafre é a verdura mais energética de todas as que se conhecem. O seu teor de proteínas é bastante elevado, mas quase não contém hidratos de carbono e gordura. Tem uma grande riqueza vitamínica e mineral, proporcionando dois terços das necessidades diárias de vitamina A, praticamente a totalidade do ácido fólico, metade da vitamina C, quase a quarta parte do magnésio e mais da quarta parte do ferro.

missing image fileEspinafres com Pinhões
Ingredientes
2 molhos de espinafres
100g de pinhões previamente torrados
2 colheres de sopa de azeite
sal q.b.
alho em pó q.b.
Modo de Fazer
Deite o azeite numa caçarola e, quando estiver morno, junte os espinafres, o sal e o alho em pó. Deixe cozer os espinafres até evaporar a água toda. Acrescente algumas folhas de coentros e os pinhões.
Sirva com alguma proteína, por exemplo, com almôndegas de nozes ou bifes de glúten.
Pinhão
Os pinhões são dotados de grande poder nutritivo. Contêm gorduras formadas maioritariamente por ácidos gordos polinsaturados como o linoleico e o linolénico, muito importantes para a formação do tecido nervoso e na redução do nível do colesterol sanguíneo. São também ricos em proteínas, vitamina B1 e ferro.
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Morangos
O morango é a fruta mais pobre em calorias e a mais antioxidante. A acção antioxidante do morango deve-se principalmente ao seu conteúdo em vitamina C, que ajuda a neutralizar os radicais livres que favorecem a oxidação das lipoproteínas, que causam a arteriosclerose, produzem envelhecimento celular e até mutações cancerígenas. O consumo de morangos não deve faltar na dieta de quem teve enfarte do miocárdio, sofra de angina de peito ou de falta de irrigação nas artérias cerebrais.

missing image fileTarte de Morangos
Ingredientes200g de bolacha maria
100g de manteiga vegetal
chantilly de soja q.b.
Modo de Fazer
Moa as bolachas na 1, 2, 3 até ficarem completamente desfeitas. Misture-as com a manteiga, forre uma tarteira de fundo amovível e leve ao forno a 170o durante 10 minutos. Faça, entretanto, o chantilly.

CHANTILLY DE SOJA
Ingredientes1 chávena de café de bebida de soja sem sabor
2 chávenas de café de óleo de soja
1 chávena de café de frutose
bolacha ralada
sumo de meio limão
Modo de Fazer
Comece por bater no liquidificador a bebida de soja a que irá acrescentando, lentamente, o óleo. Verá que a mistura vai engrossando. Acrescente o sumo de limão que tornará a mistura sólida. Está pronto a usar para preencher a massa que, entretanto, deve ter arrefecido. Decore com a bolacha e com morangos.


SUGESTÕES E SOLUÇÕES
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VERDE CONGELADO
Em pouco tempo, pode fazer inúmeros pratos com brócolos, couve-flor ou ervilhas congelados. O processo de congelamento é muito simples: Primeiro, deve fazer o branqueamento desses vegetais,para interromper o processo de amadurecimento e eliminar osmicroorganismos e o oxigénio contidos nos tecidos. Siga os passos:
1. Lave-os e cozinhe-os durante um minuto em água a ferver.
2. Logo em seguida, coloque-os rapidamente em água fria, para interromper a cozedura.
3. Escorra a água. Deixe-os arrefecer e ponha-os no congelador, ainda húmidos, para que os vegetais não se queimem com os cristais de gelo que se poderão formar na sua superfície.
4. Quando quiser utilizar esses vegetais, basta tirá-los do congelador e cozinhar normalmente. A diferença é que o tempo de cozedura será muito menor. Cuidado para não passar do ponto, pois ficariam demasiado moles.

in Vida & Saúde
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26/08/13

Favas Estufadas com Chouriço de Soja

Favas Estufadas com Chouriço de Soja
Ingredientes:2 kg de favas (quando ainda com casca)
1 cebola grande
4 dentes de alho (e, se possível, um ramo de rama de alho)
1 molho de coentros
1 chouriço de soja
3 colheres de sopa de azeite
1 colher de chá de açúcar
sal q.b.
Modo de Fazer:
Descasque as favas e coloque-as no tacho (de preferência, favas tenras e tacho de barro) com um pouco de água. Junte a cebola, o alho e os coentros picados. Tempere com o azeite, o sal e o açúcar. Ponha o tacho ao lume, tape bem e deixe estufar sem destapar agitando frequentemente o tacho. À parte, coza o chouriço (picado com um alfinete para que não abra na cozedura) durante alguns minutos. Corte-o às rodelas. Quando as favas estiverem quase prontas, junte as rodelas de chouriço.
Salada de Favas em Barquinhos de Pepino
Ingredientes:
2 pepinos
300 g de espinafres
100 g de milho doce
100 g de queijo fresco
50 g de favas sem casca

Ingredientes complementares:
8 folhas de manjericão
salsa
½ limão
6 colheres de sopa de azeite
sal marinho
Modo de Fazer:
Corte os pepinos no sentido do comprimento e retire a polpa. Pique a polpa extraída. Lave os espinafres e coza-os a vapor durante 5 minutos. Deixe arrefecer e pique--os. Misture o queijo, o sumo de limão, o azeite e o sal. Junte à mistura anterior os espinafres, as favas, a polpa dos pepinos, o manjericão e a salsa. Recheie os pepinos com a mistura assim conseguida. Decore com os grãos de milho e sirva frio.
Se desejar, em vez de utilizar queijo, pode usar maionese de soja. Umas gotas de ketchup torná-la-ão rosada e enfeitarão o conjunto.
 

25/08/13

Rissóis de Tofu

Ingredientes (1h – 6 pessoas)
Para a massa:
0,5 l de água
1 pitada de sal
80 g de margarina vegetal
320 g de farinha sem fermento
Ovo batido para passar
Pão ralado para passar
Óleo de amendoim para fritar

Para o recheio:
300 g de tofu
2 dentes de alho
1 c. (chá) de caril em pó
1 c. (café) de cominhos em pó
1 pitada de sal
1 ramo de coentros.

Preparação
1.      Prepare primeiro o recheio: Esmague o tofu com um garfo, deite para uma tigela, junte os alhos picados, o caril e os cominhos e tempere com o sal. Junte os coentros picados e misture bem.
2.      Confeccione a massa: leve ao lume um tacho com a água, o sal e a margarina e deixe ferver. Junte a farinha de uma só vez e mexa bem, sem retirar o tacho do lume, até a massa se descolar do tacho. Deite a massa em cima da mesa e deixe arrefecer um pouco. Depois trabalhe-a um pouco e estenda-a com o rolo (não precisa de polvilhar com farinha), deixando-a com uma espessura fina.
3.      Coloque colheradas da mistura do tofu em cima da massa, cubra com outra parte da massa, pressione bem para que fique bem colada e corte em forma de rissol. Repita a operação até terminar o recheio.

4.      Passe depois os rissóis por ovo batido e pão ralado e leve-os a fritar em óleo de amendoim até ficarem douradinhos. Retire-os, deixe-os escorrer e sriva-os mornos ou frios.

24/08/13

Ricota de Ervilhas

Minha amiga Bruna estava contando que não sabe o que fazer pra ricota ficar gostosa. Há várias maneiras de temperar a ricota, mas eu estava vendo uma moça cozinhando na TV a cabo alheia [não gosto de TV e não sei o nome da moça, mas ela é britânica e não é a Nigella. Ajuda?] e senti aquele momento de iluminação tipo: como eu nunca pensei nisso antes?

Bom, essa pastinha é linda, fresca e delícia. Combina com um vinhozinho no inverno e combina com prosecco no verão!
Pastinha de Ricota com Ervilha

 Ingredientes

  • 200g de ervilhas congeladas
  • 150g de ricota fresca [1/2 de uma ricotinha padrão dessas do mercado]
  • 3 colheres de sopa de azeite
  • 2 colheres de sopa de hortelã fresca picadinha
  • 1 colher de sopa de sal e 1 colher de sopa de açúcar para o cozimento das ervilhas
  • Sal e pimenta a gosto para temperar
Modo de preparo
  1. Ferva 600ml de água com 1 colher de sopa de açúcar e 1 colher de sopa de sal. Assim que levantar fervura, adicione as ervilhas congeladas por cerca de 3 minutos ou até que as ervilhas estejam hiper verdes, cheinhas e macias. Escorra e reserve.
  2. No processador, triture todos os ingredientes, incluindo as ervilhas cozidas.
  3. Tempere do seu jeito e tá pronto!
Não precisa triturar super lisinho não. Fica legal se rolar uns pedacinhos de hortelã e de ervilhas no meio da pastinha. Combina com torradinhas, tapioca, “doritos” sem sabor…
Essa receita rende um potão de pastinha e não se preocupe porque não vai sobrar.

22/08/13

Receitas de Pístácio - Ricas em ferro

Próprio da Síria e do Próximo Oriente, onde já era cultivado vários séculos antes de Cristo, o pistácio é a semente da pistácia (Pistacia vera L), uma pequena árvore de folha perene, da família das Anacardiáceas.
Segundo a expressão do patriarca Jacob, que habitava na Palestina 1700 anos antes de Cristo, o pistácio já fazia parte dos “melhores produtos da terra”, juntamente com o mel e as amêndoas.
A partir do primeiro século estendeu-se por todo o Império Romano, sendo hoje cultivado sobretudo na Sicília e no norte de África. No século XX foi levado para o continente americano, tendo-se aclimatado nos estados norte-americanos quentes como a Califórnia, o Texas e o Novo México.
A forma e a composição do pistácio são semelhantes às do pinhão (ver S&L de Dezembro, 2006), se bem que contenha mais proteínas, mas menos gorduras. O seu teor em hidratos de carbono também é considerável.
O seu conteúdo em provitamina A e em vitamina C é relativamente pobre. No entanto, é muito rico em minerais, contendo potássio, magnésio, fósforo e cálcio.
Mas o pistácio é notável sobretudo pela sua grande riqueza em ferro, que iguala ou ultrapassa a das lentilhas. Contém valiosos oligoelementos como o cobre, que, segundo recentes investigações, facilita a absorção e assimilação do ferro. A combinação de ferro e cobre produz um efeito antianémico muito superior ao de qualquer preparado farmacêutico somente à base de ferro.
Esta acção antianémica do pistácio é potenciada quando se ingere juntamente com frutas ou verduras frescas ricas em vitamina C, de que contém muito pouca. É sabido que a vitamina C facilita grandemente a absorção do ferro no intestino.
As pessoas que sofram de anemia ferropénica (por falta de ferro), beneficiarão com o consumo habitual de pistácios.
A forma mais usual de comer os pistácios é ligeiramente torrados, embora se deva ter atenção ao sal, cujo excesso deve ser evitado. O delicado sabor deste fruto seco faz dele um alimento muito apreciado na pastelaria e confeitaria, assim como na preparação de gelados.
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Arroz Dourado de Pistácio

Ingredientes:
1 cebola média
2 colheres de sopa de azeite
4 fios de açafrão ou 1 colher de sobremesa, rasa, de açafrão em pó
50 g de pistácios descascados
300 g de arroz vaporizado
7 dl de água
2 colheres de sopa de sumo de laranja
sal q.b.

Modo de Fazer:
Descasque e pique bem a cebola e aloure-a, num tacho, no azeite. Junte o açafrão, os pistácios descascados e cortados em lâminas não muito finas e o arroz. Salteie até que o arroz comece a ficar translúcido.
Acrescente a água a ferver e o sumo de laranja. Tempere com sal, tape e deixe cozinhar durante cerca de 15 minutos.
Este arroz pode acompanhar qualquer estufado, mas aconselhamos o tofu estufado com coentros, cuja receita demos em Fevereiro do ano passado.

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Bolachas de Pistácio e Chocolate

Ingredientes:
115 g de margarina vegetal
55 g de açúcar
1 ovo batido
½ colher de chá de essência de baunilha
170 g de farinha de trigo
1 colher de café de fermento granulado
115 g de pistácios descascados
115 g de chocolate de cozinha

Modo de Fazer:
Unte um tabuleiro grande. Numa tigela, bata o açúcar com a manteiga até ficar uma mistura cremosa e leve. Acrescente o ovo, a essência de baunilha, a farinha, os pistácios picados e o chocolate partido aos bocadinhos, e continue a mexer até ficar tudo bem ligado.
Coloque a massa no tabuleiro, às colheradas, e achate-a com um garfo ou com o fundo de um copo. Ligue o forno a 170º C, enquanto deixa as bolachas repousarem durante cerca de meia hora.
Leve ao forno durante 20 minutos ou até ficarem douradas.
Esta receitá dá 2 dúzias de bolachas que farão as delícias dos seus filhos.

COGUMELOS MARINADOS COM ALHO FRANCÊS

INGREDIENTES
200g de cogumelos marron frescos laminados
200g de cogumelos brancos frescos laminados
1 Alho francês (parte branca) cortado em fatias muito finas
5 Colheres de sopa de Óleo Fula Puro Milho
½ limão (sumo)
Sal q.b.
Malagueta a gosto.

PREPARAÇÃO
Prepare o molho da salada misturando o óleo com o sumo de limão, o sal e malagueta. Junte o alho francês e mexa bem e envolva os cogumelos com cuidado para não os partir mas garantindo que ficam cobertos com o molho. Deixe marinar entre 30 minutos a 2 horas no frigorífico e sirva.

Quiabo com Caril

Este quiabo com caril tal como o nome indica é confecionado com quiabo que é também conhecido como bhindi, é um dos vegetais preferidos pelos Indianos. O quiabo vende-se em muitos dos grandes supermercados em todo o mundo. Na confeção do quiabo com caril se preferir, corte o quiabo em anéis, junte à mistura e cozinhe, tapado, até estar tenro mas estaladiço, mexendo ocasionalmente. Quando comprar quiabos frescos, veja se as vagens não estão murchas nem têm manchas castanhas, para garantir a melhor qualidade dos quiabos no seu cozinhado. Pode servir esta deliciosa receita Indiana a acompanhar as kabobs Turcas ou porque não umas salsichas vegetarianas?

Informação Nutricional
Calorias: 156 Kcal
Açúcares: 5 g
Proteínas: 5 g
Gorduras: 12 g
Hidratos de Carbono: 6 g

Ingredientes (4 pessoas)
500 g de quiabos frescos
4 colheres de sopa de ghee ou óleo vegetal
1 molho de chalotas, cortadas às rodelas
2 dentes de alho, esmagados
Pedaço de 5 cm de raiz de gengibre fresca, picada
1 colher de chá de malagueta, picada
1+1/2 colheres de chá de cominhos em pó
1 colher de chá de coentros em pó
1 colher de chá de açafrão-da-índia em pó
225 g de tomate enlatado, picado
150 ml de caldo de legumes
Sal
1 colher de chá de garam masala
Coentros picados, para guarnecer

Preparação
* Lave os quiabos, tire-lhes o pé e seque-os. Aqueça o ghee numa grande frigideira e junte as chalotas, o alho, o gengibre e a malagueta e cozinhe em lume brando, mexendo frequentemente, durante 1 minuto.
* Adicione as especiarias e cozinhe, em lume brando, durante 30 segundos, junte depois os tomates, o caldo e os quiabos. Tempere com sal a gosto e cozinhe, mexendo e virando a mistura ocasionalmente, durante 15 minutos até os quiabos estarem cozidos mas ainda um pouco estaladiços.

* Polvilhe com garam masala, prove e ajuste os temperos, se necessário. Transfira para um prato de servir aquecido, guarneça depois com os coentros picados e sirva quente.

Alho Francês à Brás


Ingredientes:
3 alhos-francês
3 ovos
100 gramas de batata palha
1 raminho de salsa
Sal q.b.
2 colheres (sopa) de azeite
Preparação:
Cortar o alho francês em rodelas finas. 
Num recipiente, bater os ovos com a salsa. Temperar de sal. 
Numa frigideira, deitar o azeite e saltear o alho francês até este estar cozido. Juntar a batata palha e ir mexendo até esta ficar mole. Adicionar os ovos e mexer muito bem. 
Servir com uma salada de tomate e azeitonas pretas.
Observações:
Temperar os ovos com pouco sal pois a batata palha já tem sal suficiente para o prato ficar temperado.

21/08/13

Bolinhos de Canela e Erva-doce

Ingredientes:
250ml de leite morno
50g de margarina derretida (30s no microondas)
2 c. de chá de erva-doce
2 c. de chá de canela
100g de açúcar
500g farinha Pão Caseiro da Nacional

Confecção:
Coloque os ingredientes, pela ordem indicada, na cuba da máquina de fazer pão.
Escolher o programa Massa.
Findo o tempo, retire a massa para cima da bancada de cozinha. Não é necessário colocar farinha na bancada, porque a gordura da margarina impede de agarrar, contudo, se notar que está com dificuldades em trabalhar a massa por causa de começar a colar à bancada, não hesite em salpicar com um pouco de farinha.
Divida a massa em 8 porções e trabalhe cada uma delas isoladamente.
Dê o formato de bola a cada uma das porções e coloque em cima de um tabuleiro, que possa ir ao forno, forrado com papel vegetal.

Leve a fermentar, no forno a 50ºC, durante 1h.
Findo este tempo, suba a temperatura do forno para 200ºC e deixe cozer durante cerca de 25 a 30m (ou até ficar com um aspecto dourado).

Nota:

Não se esqueça que se utilizar farinhas que não sejam especialmente preparadas com sal e fermento para a MFP (como as que costumo usar), deve adicionar 1 colher de chá de sal e 25g de fermento de pão.

Coucous com legumes e canela

A canela já era conhecida e utilizada pelos chineses 2500 anos antes de Cristo, e era tão apreciada como o ouro. Os antigos egípcios usavam-na para embalsamar as múmias. A canela também era muito apreciada pelo povo de Israel, e Moisés recebeu indicação divina para a usar, juntamente com outras especiarias, no óleo santo com o qual se ungiam os objectos do santuário e os sacerdotes (Êxodo 30:23).
A canela foi uma das especiarias que indirectamente contribuíram para o descobrimento da América, pois Colombo navegou para o Ocidente, através do Atlântico, pensando que encurtaria a rota para a Índia, de onde se trazia a canela, entre outros produtos orientais. Durante os séculos XVII e XVIII, a canela tornou-se a especiaria mais lucrativa para os Holandeses.
Além da autêntica canela de Ceilão, existe a canela da China, que se obtém da casca de outra árvore similar, a caneleira chinesa, cujo sabor é mais picante e menos delicado. No entanto, as propriedades são as mesmas. John Russel, no seu livro Book of Nature, publicado no século XV, dizia: “A canela é para os senhores e a canela da China é para o vulgo”.
Mas, afinal, para além do aroma e paladar agradáveis que dá à culinária, quer em rama (pau de canela), quer em pó, que outros efeitos tem a canela?
A casca da caneleira – pois é, afinal, da casca que se trata – contém óleo essencial, aldeído cinâmico, tanino, terpenos, oxalato de cálcio, amido e indícios de mucilagem. A acção de todas estas substâncias em conjunto dá-lhe propriedades digestivas, de tónico estomacal aperitivas: aumento da secreção de sucos gástricos e intestinais, assim como um aumento da motilidade do estômago.
Como resultado desta acção tonificante da canela sobre o aparelho digestivo, produz-se um aumento do apetite e uma melhoria da função digestiva no seu conjunto. O uso da canela favorece especialmente os que sofram de: inapetência (fastio), digestões pesadas por atonia gástrica (estômago dilatado), eflatulência por insuficiência de sucos gástricos.
Mas, atenção, se sofre de úlcera péptica gastroduodenal, não lhe convém esta especiaria, pois nesta doença produz-se um excesso de suco gástrico ácido, que determina a formação da úlcera.
Pelo seu conteúdo em tanino, a canela apresenta também um ligeiro efeito adstringente.

*Extraído do livro A Saúde pelas Plantas Medicinais, editado pela Publicadora SerVir, S.A.
Coucous com legumes e canela - Receita tradicional de Marrocos
Ingredientes:
4 tomates maduros
400g de abóbora
2 talos de aipo
1 dl de azeite
3,5dl de caldo de legumes
2 cebolas
2 cenouras
1 lata de grão
1 pimento verde
1 colher de café de canela em pó
2 colheres de sobremesa de passas
sal q.b.
375g de couscous
Modo de Fazer:
Escalde os tomates em água a ferver, para que a pele saia mais facilmente, elimine as sementes e pique-os. Reserve. Descasque as cebolas, lave-as, corte-as às rodelas e refogue em azeite, até estarem transparentes. Junte as cenouras, descascadas e cortadas em rodelas finas, o aipo às fatias, a abóbora cortada em cubinhos, o pimento em tirinhas finas (sem sementes) e tempere com sal. Deixe cozer um pouco (mais ou menos 7/8 minutos), mexendo com frequência, até os legumes ficarem macios. Junte o tomate, deixe apurar um pouco, acrescente o caldo de legumes a ferver, tape e coza durante 20 minutos, mexendo com alguma frequência, mas com cuidado para não desfazer os legumes. Escorra o grão, passe-o por água corrente e junte-o aos legumes, juntamente com as passas e a canela em pó, envolvendo com cuidado. Rectifique os temperos.
Prepare os couscous segundo as instruções da embalagem. Disponha os couscous numa travessa com os legumes por cima.

"Cuca" de canela - Receita tradicional brasileira
Ingredientes:
3 chávenas de farinha de trigo
1 chávena de leite
3 ovos
1 colher de sopa de fermento em pó
1 ½ chávenas de açúcar
¼ chávena de açúcar mascavado
100g de manteiga gelada
¼ chávena de farinha de trigo
1 colher de chá de canela em pó
6 bananas

Modo de Fazer:
Unte e enfarinhe uma forma redonda de 28 a 30 cm de diâmetro. Aqueça o forno entre médio a forte. Corte a manteiga em cubinhos e misture-a com a ponta dos dedos ao açúcar mascavado e a ¼ de chávena de farinha de trigo. Acrescente a canela. Reserve esta farofa para cobrir a cuca.
Peneire para um tigela a farinha, o açúcar e o fermento em pó. Noutro recipiente, bata levemente os ovos e acrescente o leite; misture bem. Despeje a mistura de líquidos sobre os secos e incorpore levemente. A massa deve manter a textura de grumos. Deite na forma.
Corte as bananas às rodelas e cubra a massa com elas. Salpique a farofa de mascavado sobre a cuca e leve ao forno moderado durante cerca de 35 minutos ou até que a massa coza. Teste com um palito. Deixe arrefecer, retire da forma e sirva com o chá de Maçã e Canela.