No ano de 1492, Cristóvão Colombo estava nas recém-descobertas ilhas de Cuba e de Hispaniola, fascinado pelo mundo novo que ele e os tripulantes dos seus navios viam desdobrar-se perante os seus olhos. Gentes diferentes, com costumes e alimentos diferentes. Fantástico!
Talvez tenha sido então que um fruto parecido com um melão lhe chamou a atenção. Os nativos comiam-no após as refeições abundantes em carnes e peixes. Conforme relatou no seu diário, quando indagou sobre esse costume, disseram--lhe que a árvore que dava esses frutos – directamente do tronco, e não de ramos, como as outras – se chamava vanti, que significa ‘encontrar-se bem’.
Hoje sabemos que a papaia contém pequenas quantidades de uma enzima ou fermento capaz de digerir um peso de proteínas 200 vezes superior ao seu próprio. E também sabemos que, embora as papaias ajudem no processo da digestão, nem por isso é conveniente abusar delas, como faziam os nativos das Caraíbas.
É de salientar, no entanto, o conteúdo vitamínico da papaia: 100g de polpa contêm 103% das necessidades diárias de vitamina C e 18% das de vitamina A (para um adulto). As vitaminas do grupo B também estão presentes, embora em pequenas quantidades, excepto os folatos, de que contém 38 mg/100g, tantos como a manga ou a feijoa (espécie de goiaba), que são as frutas frescas mais ricas nestas substâncias.
Quanto a minerais, a papaia é rica em potássio, e contém quantidades apreciáveis de cálcio, magnésio, fósforo e ferro. A pectina (fibra vegetal de tipo solúvel) está presente na proporção de 1,8%.
Por meio de sofisticados métodos de análise química já se identificaram 106 substâncias químicas voláteis na polpa da papaia, responsáveis pelo seu aroma. Isto dá-nos uma ideia da complexidade da composição das frutas. De quantas substâncias vegetais desconhecemos ainda a função, ou mesmo a existência!
A papaína é uma enzima proteolítica (que desfaz as proteínas), semelhante à pepsina contida no suco gástrico. Encontra-se sobretudo nas folhas da árvore ou no suco branco ou látex que mana dos frutos verdes, mas escasseia na papaia madura.
A papaia é, antes de tudo, uma fruta fácil de digerir, e que, além disso, contribui para facilitar a passagem de outros alimentos pelo tudo digestivo. Tem as principais indicações terapêuticas:
Afecções do estômago: Recomenda-se em caso de digestão pesada, ptose gástrica (estômago descaído), gastrite, e sempre que exista preguiça digestiva devido a inflamação da mucosa gástrica.
Contribui para neutralizar o excesso de acidez gástrica, e o seu consumo torna-se benéfico em caso de úlcera gastroduodenal, hérnia do hiato e pirose (acidez de estômago).
Dispepsia biliar e pancreatite crónica: É muito aconselhável neste caso, por tonificar os processos digestivos e ser muito pobre em gorduras.
Afecções intestinais: A sua acção suavizante sobre as mucosas digestivas, e anti-séptica, torna-a útil em caso de gastrenterite e de colite de qualquer tipo: infecciosa, ulcerosa, espástica (cólon irritável) desenvolvimento das bactérias) sobre muitos gérmenes enteropatogénicos, causadores de infecções intestinais: Enterobacter cloacae, Escherichia coli, Salmonella typhi, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e outros. É portanto um alimento muito recomendável nos casos de diarreia infecciosa.
Parasitas intestinais: O látex da papaia, e em menor proporção a sua polpa, exercem uma acção anti-helmíntica e vermífuga contra os parasitas intestinais, especialmente as ténias.
Afecções da pele: Pela sua riqueza em provitamina A, a papaia faz parte da dieta recomendável para as doenças da pele como eczemas, furunculose e acne.
Talvez tenha sido então que um fruto parecido com um melão lhe chamou a atenção. Os nativos comiam-no após as refeições abundantes em carnes e peixes. Conforme relatou no seu diário, quando indagou sobre esse costume, disseram--lhe que a árvore que dava esses frutos – directamente do tronco, e não de ramos, como as outras – se chamava vanti, que significa ‘encontrar-se bem’.
Hoje sabemos que a papaia contém pequenas quantidades de uma enzima ou fermento capaz de digerir um peso de proteínas 200 vezes superior ao seu próprio. E também sabemos que, embora as papaias ajudem no processo da digestão, nem por isso é conveniente abusar delas, como faziam os nativos das Caraíbas.
É de salientar, no entanto, o conteúdo vitamínico da papaia: 100g de polpa contêm 103% das necessidades diárias de vitamina C e 18% das de vitamina A (para um adulto). As vitaminas do grupo B também estão presentes, embora em pequenas quantidades, excepto os folatos, de que contém 38 mg/100g, tantos como a manga ou a feijoa (espécie de goiaba), que são as frutas frescas mais ricas nestas substâncias.
Quanto a minerais, a papaia é rica em potássio, e contém quantidades apreciáveis de cálcio, magnésio, fósforo e ferro. A pectina (fibra vegetal de tipo solúvel) está presente na proporção de 1,8%.
Por meio de sofisticados métodos de análise química já se identificaram 106 substâncias químicas voláteis na polpa da papaia, responsáveis pelo seu aroma. Isto dá-nos uma ideia da complexidade da composição das frutas. De quantas substâncias vegetais desconhecemos ainda a função, ou mesmo a existência!
A papaína é uma enzima proteolítica (que desfaz as proteínas), semelhante à pepsina contida no suco gástrico. Encontra-se sobretudo nas folhas da árvore ou no suco branco ou látex que mana dos frutos verdes, mas escasseia na papaia madura.
A papaia é, antes de tudo, uma fruta fácil de digerir, e que, além disso, contribui para facilitar a passagem de outros alimentos pelo tudo digestivo. Tem as principais indicações terapêuticas:
Afecções do estômago: Recomenda-se em caso de digestão pesada, ptose gástrica (estômago descaído), gastrite, e sempre que exista preguiça digestiva devido a inflamação da mucosa gástrica.
Contribui para neutralizar o excesso de acidez gástrica, e o seu consumo torna-se benéfico em caso de úlcera gastroduodenal, hérnia do hiato e pirose (acidez de estômago).
Dispepsia biliar e pancreatite crónica: É muito aconselhável neste caso, por tonificar os processos digestivos e ser muito pobre em gorduras.
Afecções intestinais: A sua acção suavizante sobre as mucosas digestivas, e anti-séptica, torna-a útil em caso de gastrenterite e de colite de qualquer tipo: infecciosa, ulcerosa, espástica (cólon irritável) desenvolvimento das bactérias) sobre muitos gérmenes enteropatogénicos, causadores de infecções intestinais: Enterobacter cloacae, Escherichia coli, Salmonella typhi, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e outros. É portanto um alimento muito recomendável nos casos de diarreia infecciosa.
Parasitas intestinais: O látex da papaia, e em menor proporção a sua polpa, exercem uma acção anti-helmíntica e vermífuga contra os parasitas intestinais, especialmente as ténias.
Afecções da pele: Pela sua riqueza em provitamina A, a papaia faz parte da dieta recomendável para as doenças da pele como eczemas, furunculose e acne.
Salada de Fruta com Papaia
Ingredientes:1 papaia
1 ananás
3 bananas
1 embalagem pequena de framboesas congeladas
1 embalagem pequena de groselhas congeladas sumo de meio limão xarope de ácer q.b.
Modo de Fazer:
Corte a papaia ao meio e retire as sementes. Descasque-a e corte a polpa aos quadradinhos. Descasque o ananás, corte--o às fatias, e depois aos pedaços. Reserve o sumo que se for desprendendo. Descasque as bananas e corte-as às rodelas. Regue-as com o sumo de ananás para não escurecerem. Ponha a fruta toda numa taça funda, envolva-a no sumo de limão e no xarope de ácer. Sirva fria.
Corte a papaia ao meio e retire as sementes. Descasque-a e corte a polpa aos quadradinhos. Descasque o ananás, corte--o às fatias, e depois aos pedaços. Reserve o sumo que se for desprendendo. Descasque as bananas e corte-as às rodelas. Regue-as com o sumo de ananás para não escurecerem. Ponha a fruta toda numa taça funda, envolva-a no sumo de limão e no xarope de ácer. Sirva fria.
Delícia de Papai
Ingredientes:1 papaia1 meloa
2 laranjas
6 morangos
2 colheres de açúcar mascavado cubos de gelo chantili de soja
Modo de Fazer:Corte, ao meio, a papaia e a meloa e retire as sementes. Com uma colher, retire-lhes a polpa e deite-a no copo liquidificador. Junte o sumo de 2 laranjas, os morangos e o açúcar e bata durante alguns minutos.
Descasque o kiwi e corte-o às rodelas. Lave a restante laranja e corte-a, também, às rodelas.
Distribua o gelo pelos copos e acabe de encher com o sumo preparado. Enfeite os copos com as rodelas de laranja e kiwi.
Cocktail de Papaia e Laranja
Ingredientes:1 papaia
1 ½ chávena de sumo de laranja
1 ½ chávena de leite gelo picado rodelas de laranja e de kiwi para enfeitar
1 ½ chávena de sumo de laranja
1 ½ chávena de leite gelo picado rodelas de laranja e de kiwi para enfeitar
Modo de Fazer:
Corte a papaia ao meio, retire as sementes e, com uma colher, retire a polpa. Ponha a polpa no copo liquidificador. Junte o sumo de laranja e o leite, e bata durante uns minutos. Deite num jarro e leve ao frigorífico até ficar bem fresco. Coloque gelo picado em copos altos e acabe de encher com a mistura até atingir 1/3 da capacidade. Por cima, ponha o chantili de soja e enfeite com rodelas de laranja ou fruta da época.
Corte a papaia ao meio, retire as sementes e, com uma colher, retire a polpa. Ponha a polpa no copo liquidificador. Junte o sumo de laranja e o leite, e bata durante uns minutos. Deite num jarro e leve ao frigorífico até ficar bem fresco. Coloque gelo picado em copos altos e acabe de encher com a mistura até atingir 1/3 da capacidade. Por cima, ponha o chantili de soja e enfeite com rodelas de laranja ou fruta da época.
Cocktail de Soja
Ingredientes:1 chávena de bebida de soja com sabor a baunilha
½ chávena de óleo de soja
¼ chávena de frutose ou açúcar branco sumo de meio limão
½ chávena de óleo de soja
¼ chávena de frutose ou açúcar branco sumo de meio limão
Modo de Fazer:Deite, no liquidificador, a bebida de soja e o açúcar. Vá juntando, lentamente, o óleo, mexendo sempre. Quando começar a engrossar, acrescente o sumo de limão continuando a mexer até ficar com a consistência do chantili.
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